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Marc Storace Interview

Written, translated, and edited by Tomás Barejo and Maria Calado

Escrito, traduzido e editado por Tomás Barejo e Maria Calado

A picture of Marc Storace performing with Krokus

Marc Storace first met Krokus when Krokus opened for TEA during TEA’s farewell tour circa 1977. From 1979 till 1988 Marc toured with Krokus non-stop, sometimes nine months in-a-row, throughout the USA, Canada, Europe and many other parts of the world.

Marc Storace conheceu a banda Krokus quando Krokus iniciava um concerto para os TEA durante a sua digressão de despedida em 1977. De 1979 a 1988 Marc viajou com Krokus sem parar, às vezes nove meses seguidos, pelos Estados Unidos ,Canadá, Europa e muitas outras partes do mundo.

The cover of Krokus's Headhunter album

The Headhunter album was Krokus’s biggest seller to date. The metal ballad "Screaming in the Night" opened many doors for Krokus in the USA and the rest of the world. It was produced by Judas Priest`s Tom Allom with whom Marc is still in contact today.

O álbum Headhunter foi o mais vendido da Krokus até hoje. A balada  metálica "Screaming in the Night" abriu muitas portas para Krokus nos Estados Unidos e no resto do mundo. Ele foi produzido por Tom Allom da banda Judas Priest com quem Marc mantém contato até hoje.

Coffee Time News

Coffee Time News had the unique opportunity to ask the world famous hard rocking vocalist Marc Storace numerous questions about his life and career.  Mr. Storace was kind enough to not only answer them, but provided us a collection of his favorite photos.

For those who are not familiar with his work, he has been active for over forty years gaining fame with bands such as TEA and Krokus.  His fame reached its height in the 1980s with several hit songs which were played regularly on radio and MTV. 

 

We thank him for his time and hope our readers will take the time to check out some of his music.  The following is in both English and Portuguese, so share with all your hard rocking friends all over the world. 

Coffee Time News teve a oportunidade única de conhecer o vocalista de hard rock mundialmente famoso, Marc Storace e de lhe perguntar várias coisas sobre a sua vida e a sua carreira. O senhor Storace foi muito generoso e respondeu a todas as nossas perguntas, e até nos forneceu uma coleção das suas fotografias favoritas.

Para aqueles que não conhecem a sua carreira, ele está ativo há mais de quarenta anos a ganhar fama com bandas como TEA e Krokus. A sua fama atingiu o seu auge nos anos 80 com vários êxitos musicais que foram tocados regularmente na rádio e na MTV.

Nós agradecemos-lhe pelo seu tempo e esperamos que os nossos leitores tenham tempo para ir ouvir algumas das suas canções. A seguinte entrevista está disponível em inglês e português, então partilhem-na com todos os vossos amigos de hard rock de todo o mundo.

Maria Calado:  If there is one song from your catalog that you could guarantee would be listened to a thousand years from now, which song would it be? Which song have you done which you wish would be eternal? 

Marc Storace:  One of the songs I feel will always be around is our heavy metal love ballad "Screaming in the Night". I wrote this masterpiece together with Krokus for our Headhunter album in 1983. The words I sang were inspired by my own life situation at that time, to which I added a lot of fantasy in order to dramatize and romanticize the story. It helped to increase our airplay drastically, and increased record sales put the album up at #24 on the US Billboard Charts. It was our highest chart-position in the USA ever…and with a whole album too!

 

Maria Calado: Se há uma música  do seu catálogo que pudesse garantir que seria ouvida daqui a mil anos, que música  seria?

Marc Storace-  Uma das canções que eu sinto que será sempre ouvida é a nossa balada de heavy metal "Screaming In The Night". Eu escrevi esta obra-prima em conjunto com Krokus para o nosso álbum Headhunter em 1983. As palavras que eu cantei foram inspiradas pela minha própria vida na altura, à qual acrescentei muita fantasia para dramatizar e romantizar a história. Ajudou a aumentar o nosso tempo de transmissão drasticamente, e aumentou tanto as vendas, que pôs o álbum no 24º lugar na Billboard dos EUA. Foi a nossa maior posição na tabela dos EUA de sempre... e com um novo álbum também!

Maria Calado: Can you comment on our give advice about the aging process and maintaining your edge and your voice as a rock musician?

Marc Storace: I think it basically boils down to maintaining a stable daily physical condition.  I developed a technique that allows me to squeeze out loud notes without damaging my vocal chords.  I apply this carefully during my afternoon warm-up before every sound check.  This technique creates that typical gritty sound in my voice and when applied with care reduces the danger of hoarseness during a concert. 

I like to stay off milk, cheese and fatty food a couple of days before each gig.  This prevents slime from getting in the way of my vocal chords whilst singing.  I enjoy a good plate of pasta with a nice tomato sauce three to four hours before a performance.  The carbs need that much time to turn into energy and one should not go on stage with a full belly anyway!  It’s vital for me to maintain this discipline in order to be able to bring up the required physical power to push all that air out of my lungs at the right pitch for circa an hour and a half!

Maria Calado:  Pode comentar ou dar conselhos sobre o processo de envelhecimento e manter a sua voz como um músico de rock?

Marc Storace:  Acho que basicamente se resume a manter uma condição física diária estável.  Desenvolvi uma técnica que me permite atingir notas altas sem danificar as minhas cordas vocais.  Eu utilizo-a com cuidado durante o meu aquecimento da tarde, antes de qualquer teste de som.  Esta técnica cria aquele típico som arenoso na minha voz e quando a aplico com cautela reduz o risco de rouquidão durante um concerto. 

Eu gosto de evitar o leite, queijo e alimentos gordurosos, alguns dias antes de cada concerto.  Isso evita que o iodo fique alojado as cordas vocais enquanto canto.  Eu gosto de um bom prato de massa com molho de tomate três ou quatro horas antes de atuar.  Os hidratos de carbono precisam de muito tempo para se transformarem em energia e não se deve subir ao palco com a barriga cheia!  Para mim, é vital manter essa disciplina em ordem, para poder ter o poder físico necessário, de forma a empurrar todo esse ar para fora dos meus pulmões no palco, durante cerca de uma hora e meia.  

A picture of Krokus performing live in Zurich, Switzerland

Krokus performing their hard-hitting set at

HALLENSTADION in Zürich, Switzerland

Krokus a atuar as suas canções poderosas no HALLENSTADION em Zurique, Suíça

A photo of Krokus in Belgium

Photo of Krokus after a smashing performance at Alcatraz Festival in Belgium

Foto de Krokus depois de um concerto excelente no Festival de ALKATRAZ na Bélgica

Maria Calado:  I like the song "Ride Into The Sun"... can you talk about the process behind creating that song? Do you have a single formula for creating songs? Can you talk about that a bit?

Marc Storace- There is no single formula. For this song, the band prepared some basic tracks and some lyrics and a rough vocal melody were added on top. Then we took it from there. Sometimes the lyrics and vocal melody come first. It can also be a mixture of both where a couple of chords inspire a melody which in turn inspires the next chord or chords…just like playing a game of ping-pong…until the whole song is finished LOL The latter happens often when only two creative people work in the same room.

Maria Calado:  Eu gosto da música "Ride Into The Sun"... poderia falar sobre o processo que está por de trás da criação dessa canção? Tem uma unica fórmula para criar músicas? Poderia falar algo sobre isso?

Marc Storace:  Não há uma unica fórmula. Para esta música, a banda preparou umas batidas básicas, e a letra com uma melodia vocal áspera foram adicionados no topo. Depois nós continuamos a partir daí.  Às vezes, a letra e a melodia vocal vêm primeiro. Também pode ser uma mistura de ambos onde poucos acordes inspiram uma melodia que por sua vez inspira o próximo acorde ou acordes... tal como jogar ping-pong... até a canção inteira estar terminada. Esta última acontece frequentemente quando apenas duas pessoas criativas trabalham no mesmo espaço.

Maria Calado:  I notice that you do cover songs. What attracts you to a song and makes you want to cover it? Are you looking to reinvent it or be loyal to its original sound? Which song do you think you do an especially good job of covering? 

Marc Storace - My Storace solo-album – Live and Let Live -  contains only 10 songs, and that`s not enough to fill a two-hour concert. So, I added a few older songs from my past career to my present setlist. This means that right now I am "covering" some of my own songs from the bands I sang with in the past, namely : Tea, Krokus, Blue and Eazy Money.

I adapted these songs to suit my present voice and band sound, which is Hard Rock. That said, I prefer to cover lesser-known songs, or ones that became relatively obscure.  This allows me more freedom to apply my own creativity into them. My favourite example is "American Woman". A song which was a big hit for the band The Guess Who back in the sixties and Krokus recorded it in the 80`s on the One Vice At A Time album. I made it a point not to listen to the original too much, only to pick out the lyrics and that was enough. The rest came out of me whilst jamming it out with the band…whilst still fresh in the studio..

Maria Calado:  Eu notei que você faz covers. O que o atrai para uma música e fá-lo fazer uma cover dela? Está a querer reinventá-la ou quer ser leal ao seu som original? Qual música é que você acha que fez um trabalho especialmente bom a tornar numa cover?

Marc Storace: O meu álbum-solo - Live and Let Live- apenas contém 10 canções, e isso não é suficiente para um concerto de 2 horas. Então eu adicionei algumas canções mais velhas da minha carreira passada para a minha setlist presente. Isto significa que agora estou a fazer covers de algumas das minhas próprias canções das bandas onde eu toquei no passado, nomeadamente: Tea, Krokus, Blue e Eazy Money.

Eu adaptei estas canções para adequar a minha presente voz e o som da minha banda, que é Hard Rock. Dito isto, eu prefiro fazer covers de canções menos conhecidas. Isso dá-me mais liberdade para aplicar a minha própria criatividade. O meu exemplo favorito é "American Woman". Uma canção que foi um grande sucesso para a banda The Guess Who nos anos 60 e Krokus gravou-a nos anos 80 no álbum One Vice At A Time. Eu fiz questão de não ouvir muito o original, apenas para escolher a letra e isso era suficiente. O resto saiu de mim enquanto relaxava com a banda... enquanto estava fresco no estúdio.

A photo of TEA's members

TEA was Marc Storace’s first professional band, recording three albums together with Scorpions producer Dieter Dierks in Cologne and becoming the first pioneers of Swiss Rock in Europe during the 70`s.

TEA foi a primeira banda profissional de Marc Storace, gravando três álbuns com o produtor dos Scorpions, Dieter Dierks, na Colónia e tornando-se os primeiros pioneiros do Rock Suíço na Europa durante os anos 70.

A recent photo of Marc Storace

Recently, Marc put out a release with his new band STORACE.  Use this link to visit the band’s website:  www.storace.ch.

Recentemente, Marc lançou um novo 

álbum com a sua nova banda STORACE. Usa este link para visitar o website da banda: www.storace.ch.

Maria Calado:  I like your song “Broken Wings”.  It lists other people than you as the composers.  At what point did you get involved in creating that song?  Do you have any other comments you might want to offer regarding “Broken Wings”?

Marc Storace:  I wrote “Broken Wings” together with Cyrill Camenzind (guitarist) and Massimo Buonanno (drummer).  I had felt very comfortable working with the guys on a popular Swiss TV production for 3+ Plus called Sing Mein Song almost a year earlier, so when the dreaded Covid lockdowns made everyone’s lives difficult, and my main band, Krokus, even called it a day, I decided I wasn’t going to just sit around moping, so I called them up and we started writing the first few songs for my first official solo album!  They worked as session-musicians in the Powerplay Studios near Zürich, so we also recorded the album there using old-school equipment like a Neve Desk and a Studer Tape Machine!  It was an unforgettable smooth running experience.

In my lyrics for “Broken Wings”, I sing about the passing of time and the changes it brings whilst growing older.  It’s about appreciating the fresh energy of the young while moving forward with your own life and all the memories you carry within yourself.  It’s about staying determined and achieving new goals in spite of the drawbacks and heartbreaks one might have gone through.

Maria Calado:  Gostei da música “Broken Wings”, pois ela menciona outros compositores.  Quando é que te começaste a envolver com esta música?  Tens algum comentário que gostarias de fazer acerca desta música? 

Marc Storace:  Eu escrevi “Broken Wings” com o Cyrill Camenzind (guitarrista) e também com o Massimo Buonanno (baterista).  Senti-me muito confortável a trabalhar com eles, numa produção popular da TV suíça para 3+ Plus chamada Sing Mein Song, mais ou menos há um ano antes.  Então, quando a quarentena do Covid dificultou a vida a todos, até a minha banda principal, Krokus, desistiu. Decidi que não ia ficar sentado, deprimido, então liguei-lhes e começámos a escrever as primeiras músicas para o meu primeiro álbum oficial, a solo.  Eles trabalharam como músicos de sessão no Powerplay Studios, perto de Zurique, e também gravamos o álbum lá, com o antigo equipamento de um Neve Desk e um Studer Tape Machine!  Foi uma experiência tranquila e inesquecível. 

Para a letra de “Broken Wings”, eu canto sobre a passagem do tempo e as mudanças que ele traz enquanto envelhecemos.  É sobre apreciar a energia dos jovens, enquanto seguem em frente com a vida e todas as memórias que carregam dentro de si.  É sobre ser determinado e atingir novos objetivos, apesar dos contratempos e deceções que possamos ter passado. 

Maria Calado:  Are there other styles of music you enjoy singing besides rock? Which artist or style of music do you like that might surprise other people?

Marc Storace:  I still do like some progressive music and I love soul and blues too. Bands like Yes and Genesis wrote some incredible stuff in their 70`s heydays, and I loved listening to soul singers like Wilson Pickett and Otis Redding back in the sixties.

Maria Calado: Existem outros estilos de música que você gosta além do rock? Qual é o artista ou gênero de música que você gosta que pode surpreender outras pessoas?

Marc Storace:  Eu ainda gosto de alguma música progressiva e eu adoro Soul e Blues também. Bandas como Yes e Genesis escreveram coisas incríveis nos seus dias de glória nos anos 70, e eu adorava ouvir cantores de Soul como o Wilson Pickett e o Otis Redding nos anos 60.

One of Storace's newest releases titled "Rock This City".  Click and enjoy! 

A poster for a concert in which Marc participated

In 2015, Marc Storace had the honor to join some very well-established rock stars and a couple of his teenage idols on major Rock Meets Classic tours around Germany, Austria and Switzerland.

 

Em 2015, Marc Storace teve a honra de se juntar a algumas famosas estrelas do rock e alguns de seus ídolos adolescentes nas principais turnês do Rock Meets Classic pela Alemanha, Áustria e Suíça.

Maria Calado: Who inspired you at the beginning of your career and who inspires you now? On the other hand, who have you met that has said you have inspired him or her?

Marc Storace: Led Zeppelin, Deep Purple and The Who were amongst my biggest inspirations for hard rock.  My friend and producer, guitar player with Alice Cooper & the Hollywood Vampires, Tommy Henriksen told me I was a big inspiration to him when he was first starting out…and even bands out of the USA like Mötley Crüe and Poison told us they were influenced by Krokus.

Maria Calado: Quem o inspirou no início da sua carreira e quem o inspira agora? Por outro lado, quem é que você conheceu que lhe disse que o inspirou ou a inspirou?

Marc Storace: Led Zeppelin, Deep Purple e os The Who foram as minhas maiores inspirações para o hard rock. O meu amigo e produtor, guitarrista com o Alice Cooper e os Hollywood Vampires, Tommy Henriksen disse-me que eu fui uma grande inspiração para ele quando ele estava a começar...e até bandas fora dos EUA como Mötley Crüe e Poison disseram-nos que eles foram influenciados pelos Krokus.

Maria Calado: Some famous musicians from your era have already passed away. I heard in one of your live recordings that you honored the lead singer of Motorhead. Is there someone in particular you would like to mention who is no longer with us... someone who had a particularly strong impact on you?

Marc Storace: One of those persons is John Lennon. He was the deepest and most outspoken of The Beatles. He went through extreme ups and downs in life but became pretty balanced and wrote some great solo stuff before his untimely death.

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Maria Calado: Alguns músicos famosos da sua era já faleceram. Eu ouvi numa das suas gravações ao vivo que você honrou o vocalista principal de Motorhead. Existe alguém em particular que você gostaria de mencionar que já não está connosco... alguém que teve um impacto particularmente forte em si?

Marc Storace: Uma dessas pessoas é o John Lennon. Ele era o mais profundo e franco dos Beatles. Ele passou por altos e baixos extremos na sua vida, mas tornou-se bastante equilibrado e escreveu uns ótimos solos antes da sua morte prematura.

A photo of Marc Storace and Lemmy Kilmister

Lemmy Kilmister of Motörhead and Marc Storace became friends in London when Lemmy appeared backstage after a Krokus concert at the Hammersmith Odeon in Hammersmith.

 

Lemmy Kilmister da banda Motörhead e Marc tornaram-se amigos em Londres quando o Lemmy apareceu nos bastidores depois de um concerto do Krokus na Hammersmith Odeon em Hammersmith. 

A photo of Marc Storace performing with STORACE

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www.facebook.com/marcstorace

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www.facebook.com/marcstorace

Maria Calado: There are two quotes from rockers I would like to share with you and see how you feel about what they said. First, Captain Beefheart said that "Most of modern rock and roll is a product of guilt." Do you agree? Second, Steve Winwood said that "I think a lot of people come into rock and roll to try to change the world, I came into rock n roll to make music."

Marc Storace: The first comment makes no sense to me at all, but I believe the last part of Stevie`s comment relates to most of us musicians. I personally joined rock`n`roll for the love of music first too. Of course, one cannot steer completely away from current events and personal opinions, so one tends to drop a political or otherwise critical comment here and there to put more colour and spice in the repertoire. Some songs like Lennon`s "Give Peace A Chance" or "Imagine" I find to be still relevant today.

Maria Calado: Existem duas citações de rockers que eu gostaria de partilhar consigo e ver como se sente sobre o que eles disseram. Primeiro, Captain Beefheart disse que "A maioria do rock and roll moderno é um produto de culpa." Você concorda? Segundo, Steve Winwood disse que "Eu penso que muitas pessoas vêm para o rock and roll para tentar mudar o mundo, eu vim para o rock and roll para fazer música."

Marc Storace: O primeiro comentário não faz qualquer sentido, mas eu acredito que a última parte do comentário do Stevie se relaciona com a maioria dos músicos. Eu pessoalmente juntei-me ao rock'n'roll pelo amor à música no início. Claro que não nos podemos afastar completamente de eventos atuais e opiniões pessoais, então nós tendemos a dizer um comentário político ou crítico aqui e ali para colocar mais cor e temperos no repertório. Algumas canções como as do Lennon "Give Peace A Chance" ou "Imagine" ainda são relevantes hoje em dia. 

Maria Calado: What do you think of today's music? Is there a young artist who you would like to meet or do a duet with? 

Marc Storace: I basically still listen to old school influenced music because most of the new music today doesn't touch my heart. I love Beth Hart but a touching Duet with Tina Turner would still be up my street !

Maria Calado: O que é que você pensa da música de hoje em dia? Existe um artista jovem que você gostaria de conhecer ou com quem gostaria de fazer um dueto?

 

Marc Storace: Eu basicamente ainda ouço música que é influenciada pelos velhos clássicos porque a maioria da música moderna não toca no meu coração. Eu adoro a Beth Hart mas um dueto comovente com a Tina Turner ainda seria compatível com os meus interesses.

A photo of Marc Storace when he was a boy

Marc as a young boy posing with his dad`s top hat and gloves at his sister Eileen`s wedding in Sliema, Malta. A young budding star in the making?!

Marc quando ele era jovem a fazer uma pose com o chapéu e as luvas do seu pai no casamento da sua irmã Eileen em Silema, Malta. Uma estrela jovem a ser formada?

Maria Calado: When you decided to become a professional musician, did your family support this decision? Was there anyone in your family upset that you chose to become a musician?

Marc Storace: My dad paid my first air-fare to London, I was free to go ! None of my family was ever against the road I chose. They all wished me good luck and still do today.

Maria Calado: Quando decidiu tornar-se num músico profissional, a sua família suportou a sua decisão? Alguém na sua família ficou chateado por você ter escolhido ser um músico?

 

Marc Storace: O meu pai pagou a minha primeira passagem aérea para Londres, eu estava livre para ir! Ninguém na minha família foi contra o caminho que eu escolhi. Todos eles me desejaram boa sorte e eles ainda o fazem hoje em dia.

Maria Calado: I am in the conservatory here in Portugal. What is your opinion on formal education?  Is being a part of a conservatory a good way to start a professional career? How much does it really help you?

Marc Storace: Formal education is cool, but a good portion of street savvy helps your creativity and adjusts your personality and attitude, because you`re dealing with real everyday things. Mozart was one of the first rock`n`rollers in music history. His later works paid his bills although in my opinion not his best, but funny and therefore popular. There`s a saying that goes: "a jazz musician plays a thousand chords for 3 people, whilst a rock musician plays 3 chords for a thousand people." Get what I mean?

Maria Calado: Eu estou num conservatório aqui em Portugal. Qual é a sua opinião na educação formal? Ser parte de um conservatório é uma boa maneira de começar uma carreira profissional? Quanto é que realmente te ajuda?

Marc Storace: Educação formal é fixe, mas uma boa porção de experiência na rua ajuda a tua criatividade e ajusta a tua personalidade e atitude, porque tu estás a lidar com coisas reais do dia-a-dia. Mozart foi um dos primeiros rock'n'rollers da história da música. Os seus trabalhos mais recentes pagaram as suas contas, embora na minha opinião não foram os seus melhores, mas eram engraçados, portanto eram populares. Há um ditado que diz: "Um músico de jazz toca mil acordes para três pessoas, enquanto um músico de rock toca três acordes para mil pessoas." Percebes o que eu quero dizer?

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