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Words of Wisdom

Words of Wisdom is written by our very own Manuel Luz who loves to read classic literature and philosophy and pull thought-inspiring passages he finds there.  Guest writers provide their opinions and support as Manuel gives his perspective on these famous quotes.  We invite our readers to leave comments in our forum where they can find a discussion box for each topic.  

WORDS OF WISDOM Number 3

 

Inspired by the words of H.G.Wells's famous book When the Sleeper Wakes

 

by Manuel Luz, Júlia Soares, Javier Rodriguez 

A photo of Manuel Luz
A photo of Júlia Soares
A photo of Javier Rodriguez

H.G. Wells was a visionary who created mind-blowing books that were ahead of their
time.  If you have heard of War of the Worlds, Time Machine, the Invisible Man or The
Island of Dr. Moreau, then you know who H.G. Wells is.  He is the author behind these
books that are still popular today, over a hundred years after they were written.   In his
book When the Sleeper Wakes, he wrote, “How little of a man’s day is his own – even at
the best!”  These are the words of wisdom that stuck with us as we read his book,
because in the 1890s people had very little free time as they tried to survive in a world
without the luxuries we have, but today we have so many tools which make our lives
easier and give us more free time, yet how do we use that free time?  Essentially, we
use it by wasting it.  The wonders of the modern world have allowed us more free time
than ever, yet it seems we have no free time at all, because all we do is waste the most
precious resource in our lives… the time that we have to live them. 
In 2023, people seem busier than ever.  Ask anyone how he or she is doing, and they
will tell you how busy they are.  Busy doing what?  For many teens, we fill our lives with
TikTok videos and video games, which would be fine in moderation, but for so many
people they find themselves wasting two to four hours a day on these futile activities. 
Activities that should be the last thing to occupy our time have turned into our top
priority, more important than our studies or preparing for our futures.  Worse yet,
people waste time but don’t even perceive it.  I have mentioned to my friends all the
time they spend on social media and they respond, “What do you mean?  I don’t spend
that much time on social media.”  But in reality, they spend hours a day on social media
not even noticing their lives are passing by like sand through an hourglass.  I always
thought people would eventually get tired of all this social media, but I might be wrong. 
It keeps evolving in a way that keeps us addicted to our phone-controlled lives that
without our phones, we probably wouldn't know what to do with our free time.  For those
few who can break this addiction, it might be too late as too much time and too many
opportunities have gone by and people have developed no fruitful skill or talent that will
reward them in a demanding world where jobs require intelligence and skills to be
qualified for them.  
It seems that our technology is grooming us to accept a future where human initiative
and creativity will be replaced by our robot masters and their artificial intelligence which
will continue evolving in a way that we will be too lazy and stupefied to ever imagine. 
We, the creators of this new world, will be left behind by our devices which will charge
ahead while we can't get our butts off the sofas to try to save ourselves and our own
humanity.  Our ancestors started us down this road with the vision of a cool future full of
great technology that would turn society into a utopia, but the reality that is developing
in front of our eyes seems a bit darker than that.  The fact is that machines and
technology are now controlling us and not the other way round.  Shouldn't a more
advanced civilization have more freedom and not less?  We are even losing our
freedom to work and support ourselves by having careers and jobs as technology is
gradually taking away any need for human interaction in our economies.  Without work,
we become even more purposeless and are less motivated with our lives, which

obviously kills the desire to improve ourselves and evolve and contributes to us
devolving and eventually disappearing in this new world order.  It seems we are already
preparing for that future because what used to be idle-time activities to be done for an
hour or two during the weekends has become more important than our daily tasks and
responsibilities, which are the things that help us develop into functional and productive
human beings.  We live in an age where all knowledge is at the touch of our hands and
we don't truly explore it to better ourselves.  We limit ourselves to a world that seems to
have been made smaller by technology, not bigger and we do not use our free time to
truly discover the best of what we are or could become.  People are meant to be
different.  It's what makes society work as each of us finds different paths and interests
and contribute in a different way to make the world better.  How can we do that as we all
do the same thing?  All of us sitting and scrolling our lives away.  If we are all doing the
same thing, scrolling on our phones, how will we develop and how will we discover new
things?  Oh, excuse me, I forgot, artificial intelligence will do that for us.  I am sorry
robot overlords, I forgot my place and it is in your mechanical hands now.  I will shut up
now and let you shape me as you see fit.  In the end we will all end up looking like our
robot creations which will now be our creators... we will be identical robotic things with
the same interests and expectations as dictated by Big Brother Google or Big Brother
Apple or Big Brother Tesla.  If this is our future, let's at least accept it with eyes wide
open, where our days and our time will never truly be our own again.

 

 

 

 

 

 

 

 
H.G. Wells era um visionário que criou livros surpreendentes que eram muito à frente
do tempo dele. Se ouviste falar de A Guerra dos Mundos, Maquina do Tempo, O
Homem Invisivel, A Ilha do Dr. Moreau, então sabes quem é H.G. Wells. Ele é o autor
por detrás de todos estes livros que ainda são famosos hoje em dia, passados 100
anos depois de terem sido escritos. No livro When the Sleeper Wakes ele escreveu
“Quão pequeno é o dia de um homem – mesmo no melhor”, estas são as palavras de
sabedoria que ficam connosco à medida que lemos o seu livro, visto que nos anos
1890s as pessaos tinham muito pouco tempo livre enquanto tentavam sobreviver num
mundo sem os luxos que nós temos, mas hoje em dia temos tantas ferramentas que
fazem a nossa vida mais fácil e dá-nos mais tempo livre, no entanto, como é que nós
usamos esse tempo livre. Essencialmente, nós usamo-lo a gastá-lo. As maravilhas de
um mundo moderno permitiu-nos mais tempo livre do que nunca, mas ainda assim
parece que não temos tempo livre de todo, porque tudo o que nós fazemos, é
desperdiçar a coisa mais preciosa que temos … o tempo que temos para a viver.
Em 2023, as pessoas parecem mais ocupadas do que nunca. Pergunte a alguém
como eles estão, e irão dizer-te o quão ocupados estão. Ocupados a fazer o quê?
Para a maior parte dos adolescentes, vamos encher a vida com vídeos do TikTok e
jogos de vídeo, o que seria bom em moderação, mas muitas pessoas encontram-se a
elas próprias a desperdiçar 2 a 4 horas num dia com estas atividades fúteis. Atividades
que deveriam ser a última coisa a ocupar o nosso dia, são a nossa prioridade, sendo
ainda mais importante que os nossos estudos ou preparar o nosso futuro. O pior ainda,
é que as pessoas desperdiçam o tempo e nem o percebem. Eu mencionei aos meus
amigos todo o tempo que desperdiçamos nos media, que eles respondem “O que
queres dizer? Eu não passo tanto tempo nas redes sociais.” Mas na realidade, eles
desperdiçam horas nas redes sociais e nem reparam na vida a passar por eles como

areia numa ampulheta. Sempre pensei que as pessoas eventualmente se cansariam
das redes sociais, mas poderei estar errado. Continua a envolver de uma maneira que
nos mantém viciados nos telemóveis, e que sem eles, provavelmente não saberíamos
o que fazer com o nosso tempo livre. Para aqueles que conseguem quebrar este vicio,
dever ser também muito tarde, já que todo o tempo e todas as oportunidades já
passaram e as pessoas não devem ter desenvolvido nenhum tipo de talento que os irá
premiar num mundo exigente onde as profissões requerem inteligência ou qualidades
para serem qualificados para elas.
Parece que a nossa tecnologia está nos forçando de certa forma a aceitar um futuro
onde a iniciativa humana e a criatividade serão substituídos por robôs e sua inteligência
artificial, que vai continuar se desenvolvendo de uma forma na qual ficaremos mais
preguiçosos e menos inteligentes.  Nós, os criadores desse novo mundo, seremos
deixados de lado pelos nossos aparelhos que vão ficar cada vez mais avançados,
enquanto nós não conseguimos nem sair do sofá e tentar nos salvar e salvar a nossa
humanidade antes que isso aconteça.  Os nossos ancestrais que iniciaram eram
jornada tinham uma boa visão do futuro, cheio de tecnologia que tornaria a sociedade
em uma utopia, mas na realidade o que está se desenvolvendo aos nossos olhos
parece um pouco pior do que isso.  O fato é que as máquinas e a tecnologia estão nos
controlando agora e não o contrário. Uma civilização tão avançada não deveria ter mais
liberdade quanto a isso e não menos?  Nós estamos até a perder a nossa liberdade de
trabalhar para dar suporte a nós mesmos de ter carreiras e trabalhos enquanto a
tecnologia está gradualmente tirando qualquer necessidade da interação humana na
nossa economia.  Sem o trabalho, nós ficamos ainda mais sem propósito e ainda mais
sem motivação com as nossas vidas na qual obviamente desejamos aprimorar mais e
se envolver e contribuir para se desenvolver, mas que agora está desaparecendo
nesse novo mundo.  Parece que nós já estamos nos preparando para o futuro porque o
que pareciam ser atividades de passa tempo para se fazer em uma ou duas horas de
lazer nos fins de semana, agora se tornaram mais importante do que as nossas
atividades diárias e responsabilidades que são coisas que nos ajudavam a nos tornar
pessoas funcionais e produtivas.   Nós vivemos em uma época onde o conhecimento
esta nas nossas mãos e nós não exploramos ele para o nosso bem.  Nós nos limitamos
em um mundo que parece ter ficado menor por causa da tecnologia, e não maior e nós
não usamos o nosso tempo livre para descobrir de verdade a nossa melhor versão.  As
pessoas são destinadas a serem diferentes. É o que faz a sociedade funcionar, já que
cada um de nós encontra diferentes caminhos e interesses que contribuem de formas
diferentes para tornar o mundo melhor.  Como nós podemos fazer isso sendo que
todos nós estamos fazendo as mesmas coisas? Todos nós sentados no sofá e
passando as nossas vidas adiante. Se todos nós estamos fazendo as mesmas coisas,
rolando as telas dos nossos celulares, como iremos descobrir e desenvolver novas
coisas?  Ah, com licença, eu me esqueci, a inteligência artificial vai fazer isso por nós.
Desculpem robôs controladores, eu esqueci que o meu lugar está suas mãos
robotizadas agora.  Eu vou ficar quieta agora e deixar vocês me moldarem como
acharem melhor. No final iremos acabar como criações robóticas que no caso agora
serão os nossos criadores... nós vamos nos tornar robôs idênticos, com os mesmos
interesses, as mesmas expectativas ditadas pelo nosso querido amigo Google ou a

nossa querida amiga Apple ou até mesmo o nosso querido amigo Tesla.  Se este é o
nosso futuro, então vamos ao menos aceitar com os olhos bem abertos, que e os
nossos próximos dias e o nosso tempo não vão voltar a ser nossos nunca mais.

WORDS OF WISDOM Number 2

 

Inspired by the words of John Ajvide Lindqvist's famous book Let The Right One In

 

by Manuel Luz, Júlia Soares, Javier Rodriguez and Maria Margarida Moreno

A photo of Manuel Luz
A photo of Júlia Soares
A photo of Javier Rodriguez
A photo of Maria Margarida Moreno

As our modern world advances and new technologies wipe away the old, what is being lost as we move forward to what we hope will be a technological utopia?  We were forced to ponder that question after reading Mr. John Ajvide Lindqvist's words of wisdom from his acclaimed book Let the Right One In.  In that book he writes: "Think of all the wonderful songs that had disappeared, that no one sang anymore.  Think of all the wonderful things that had disappeared, for that matter."  Wonderful songs and wonderful things have disappeared because they no longer exist in the most important of places.  They no longer exist in our memories and no longer provoke the type of nostalgia necessary to keep them alive for more than a short period of time.  Why does it seem harder now than ever to value wonderful creations from our past given that we have so many ways to access history through the Internet?  The music... the movies... the art… everything is more easily forgotten and ignored instead of being more easily remembered.  What has happened?  Where have we gone wrong?

 

We feel that these losses are tied to various factors as are so many topics which great words of wisdom tackle.  Almost nothing material in this world is eternal, because material things are all tied to our memories and the impact both our memories and our time spent with music and technology from another generation has had on us.  Even if a great song touched a whole generation and is fixed in their memory, that generation will pass away and even if they are able to transmit the power or importance of that music to a newer generation, that newer generation will not have the same connection as they are exposed to it outside of the time and place that it was originally created.  Whatever energy or forces caused the creation of that music and made it such an integral part of a generation's identity... the newer generations will not experience the music in that context.  It will just be a song and nothing more.  A good song maybe, but nothing more.  Not symbolic.  Not transformational.  Simply not that memorable.  That is why children of the 70s say that 70s music is the best or why children of the 80s say that 80s music is the best, because that was the music that guided them and made them into the people they are.  A child of the 2010s will be of a different time and that music will not have the same life to them or even the same meaning that it had to the generation that grew up listening to it.  

 

Now, we see how the 70s and 80s created older adults who are loyal to those bands and musicians who shaped their lives.  Will we be able to say the same?  Can our generation that has been given millions of songs for free with no financial investment and where we cannot even watch a five-minute YouTube video without giving up after two minutes be expected to remember and care about music for the rest of our lives?  The speed which our world moves at and the amount of music that is produced is breathtaking, but has that speed and our technology eroded our sense of nostalgia.   Is there even a place for nostalgia in a world that only looks forward and never looks back?  Maybe there really isn't anymore.  Nostalgia is a necessary causality for a world that constantly produces newer and supposedly better things and to get us to consume all this newness, we need to forget the old stuff.  We need to forget it ever existed.  There is nothing left worth fighting for, because nobody really believes in anything all that strongly anymore, including their own memories.  

 

And where are the memories when we don't have the patience to form them anymore.  We selfishly live our lives wanting to be pleased and entertained without thinking or learning and nothing stays there inside our heads.  Where other generations had vivid memories of past events and past moments because they became a part of their identities, what kind of vivid memories will we save from days filled with short videos featuring nameless faces claiming to be TikTok stars or Instagram Influencers.  Nameless faces using fake names pretending to make some kind of mark on humanity, when all their videos and dances are just disposable entertainment for people who can't focus on anything of any real importance and are out of touch with the reality that exists beyond their cellphones.   

 

And what happens to a human nature based on everything having to take place in less than a minute?  Do we even have the capacity to appreciate the wonderful things around us?  It certainly seems we can remember the unpleasant moments and the bad events that ruin our lives easily enough, so why is it so hard to fully appreciate and respect the greatness of some art, movies, music or contributions given to us by truly creative minds who have so much to offer? 

À medida que o nosso mundo moderno avança e novas tecnologias eliminam o antigo, o que está a ser perdido à medida que avançámos para o que esperamos que seja uma utopia tecnológica?  Fomos forçados a refletir sobre essa questão depois de ler as palavras de sabedoria do Sr. John Ajvide Lindqvist em seu livro Let the Right One In.  Nesse livro ele escreve: “Pense em todas as canções maravilhosas que desapareceram, que ninguém mais cantava.  Pense em todas as coisas maravilhosas que desapareceram.”  Músicas e coisas maravilhosas desapareceram porque não existem mais nas memórias mais importantes.  Eles não existem mais nas memórias e não provocam mais o tipo de nostalgia necessário para mantê-los vivos, por mais do que um curto período do tempo.  Por que parece mais difícil valorizar agora as criações maravilhosas do passado, já que temos tantas maneiras de acessá-las pela Internet?   A música… os filmes… a arte… tudo é facilmente esquecido e ignorado em vez de ser facilmente lembrado.  O que aconteceu?  Onde foi que errámos?

 

Sentimos que essas perdas estão ligadas a vários fatores, assim como muitos tópicos que grandes palavras de sabedoria abordam.  Quase nada material neste mundo é eterno, porque as coisas materiais estão ligadas às nossas memórias e ao impacto que as nossas memórias e o nosso tempo gasto com música e tecnologia que outras gerações tiveram sobre nós.  Mesmo que uma música boa toque em todas as gerações e fique na nossa memória, essa geração irá morrer e mesmo que esteja capaz de transmitir o poder ou a importância dessa música para uma nova geração esta não terá mais a mesma conexão que teriam, lá fora do tempo e do lugar que foi criada originalmente.  Qualquer energia ou forças que causaram a criação dessa música e a fez uma porta tão fundamental na identidade dessa geração.  As novas gerações não vão vivenciar a música nesse contexto.  Vai apenas ser uma música e nada mais.  Uma boa música talvez, mas nada mais.  Não simbólico, nada de transformador, simplesmente não tão memorável.  E é por isso que as crianças dos anos 70 dizem que a música dos anos 70 é a melhor ou porque as crianças dos anos 80 dizem que a música dos anos 80 é a melhor.  Isso é porque a música os guiou e os transformou nas pessoas que eles se tornaram.  Para as crianças dos anos 2000, essa música não vai fazer tanta diferença nas suas vidas.

 

Agora, nós vemos como os anos 70 e 80 criaram adultos que são tão leais aos artistas e bandas da época que cresceram com eles.  Será que nós poderemos dizer a mesma coisa?  Será que a nossa geração, que tem escutado milhares de músicas sem pagar para ouvi-las e que não conseguem nem assistir um vídeo de 5min, sem antes desistir a meio, conseguiria lembrar de uma música para o resto da sua vida?  Por conta da quantidade de músicas produzidas nos dias atuais ser tão abundante, isso acabou diminuindo o nosso "senso" de nostalgia.  Será que existe espaço para a nostalgia em um mundo onde as pessoas estão sempre olhando para o futuro e nunca para o passado?  Talvez realmente não exista mais.  A nostalgia é uma fatalidade necessária em um mundo que está constantemente a produzir coisas novas e melhores, para que possamos consumir várias coisas novas, teremos que esquecer as coisas antigas.  Nós temos que esquecer que os fatos existiram. Não há mais nada que valha a pena lutar, porque ninguém realmente acredita mais em algo tão forte, incluindo as próprias memórias.

 

E onde ficam as memórias quando não temos mais paciência para as criar? Nós vivemos a nossa vida de uma forma muito egoísta, à espera de ser entretidos sem entender ou absorver algum tipo de ensinamento daquilo, porque nada fica na nossa memória. Enquanto isso outras gerações tem memórias de eventos vividos no passado que formaram as suas identidades. E que tipo de memórias nós guardaremos, de dias cheios de vídeos curtos de desconhecidos que querem se tornar grandes influências no TikTok ou no Instagram? Desconhecidos que usam nomes falsos tentando deixar alguma marca na humanidade, mas nas verdades todos esses vídeos só estão disponíveis para o entretenimento das pessoas que não conseguem se focar em nada e que não dão real importância, já que estão completamente perdidos e fora da realidade por fora do seu telemóvel. 

 

E o que vai acontecer com a natureza humana baseada em vídeos de menos de um minuto? Será mesmo que nós temos a capacidade de apreciar as coisas maravilhosas que há a nossa volta? Aparentemente nós temos.  Conseguimos lembrar dos momentos desagradáveis e maus que arruinaram a nossa vida com bastante facilidade, então porque é tão difícil apreciar, lembrar e dar valor para a arte, os filmes, as músicas ou as contribuições dadas a nós por pessoas com mentes brilhantes e criativas que tem tanto a oferecer? 

WORDS OF WISDOM Number 1

 

Pondering the Consequences of our Actions with George Orwell 

 

by MANUEL LUZ, JOÃO ROSA and JAVIER RODRIGUEZ

A photo of Manuel Luz
A photo of Joao Rosa
A photo of Javier Rodriguez
Listen to a reading of this article in EnglishJoão Rosa
00:00 / 02:55

George Orwell famously wrote that, “the consequences of every act are included in the act itself.”  This may seem obvious, but sometimes the obvious needs to be stated.  This quote definitely got us thinking and we feel that everything we do has consequences which can be either negative or positive.  Sometimes we act without thinking, never knowing how intense or important our actions can be until someone else reacts to us or may do the same thing to us.

Looking out my window, I see a bird so alive and it’s eating ants and other bugs, but how ironic that the bird will die and the ants and bugs will eat it.  It is obvious, but I am sure the bird isn’t thinking about that as he swallows down the insects.  The bird cannot help but eat the bugs, but we can avoid harming others and we do have that power, but we often don’t use it, never knowing or thinking about what could happen due to our actions.  Our actions lead to consequences that can turn the tables against us. 

Think about lying. It seems bad, but is it always bad?  Telling the truth seems like the right thing to do, but depending on the situation, it can be the wrong move to make.  We have all known older relatives who have suffered serious illnesses.  Is our automatic response to tell that person to plan for the end?  Of course not.  Hope is always there till the last moment and we tell our lies saying that everything will get better, even if in our hearts we know that it is not the truth.  We will be lying with good intentions and we will pray for a miracle.  In this case, lying is the best option and I will live with the negative consequences of those lies if it saves pain and sorrow for the people I love.

What do you think of George Orwell’s quote?  How does it make you feel?  Please leave a comment on our forum.  All comments will be welcomed and our forum is open to all where no one will be judged for what they say.  You can leave comments in English or in Portuguese.  Thank you reading and may you have a day full of words of wisdom.

Oiça uma leitura deste artigo em PortuguêsGuilherme Ramalho
00:00 / 02:15

Uma vez George Orwell escreveu, “As consequências de qualquer ato estão contidas no próprio ato.”  Isto pode parecer óbvio, mas as vezes o óbvio precisa de ser estabelecido.  Esta frase fez-nos pensar e nós sentimos que tudo o que fazemos pode ter consequências, negativas ou positivas.  As vezes nós agimos sem pensar, e nunca sabemos quão intensa foi a nossa atitude até alguém nos fazer o mesmo.

Ao olhar pela a minha janela, eu vi um pássaro tão vivo e estava a comer formigas e outros insetos, mas quão irónico é que quando o pássaro morrer, será comida pelos mesmos.  É obvio, mas tenho a certeza de que a pássaro não está a pensar enquanto come os insetos.  O pássaro não consegue evitar come-los, mas nós conseguimos evitar prejudicar os outros, e nós temos esse poder, mas nunca utilizamos esse poder, mas não sabemos ou pensamos no que pode acontecer com as nossas ações.  As nossas ações levam as consequências que podem virar as mesas contra nós. 

  

Pensa sobre mentir.  Parece mal, mas será sempre mau?  Dizer a verdade parece ser a melhor coisa a fazer, mas dependendo da situação pode ser a coisa errada.  Nós todos conhecemos alguém que tem uma doença séria.  É automático responder-nos para uma pessoa que está a chegar ao fim?  Definitivamente não.  A esperança é a última a morrer e nós dizemos mentiras dizendo que tudo irá melhor, mesmo que nos estaremos a mentir com as melhores intenções e iremos rezar para um milagre.  Neste caso, mentir é a escolha acertada e eu irei viver com negatividade com as consequências das mentiras que salvam a dor das pessoas que eu amo.      

O que te fez pensar esta frase do George Orwell?  Por favor deixe um comentário no nosso fórum.  Todos os comentários serão bem-vindos e o nosso fórum está disponível para todos, ninguém será julgado por o que diz.  Pode deixar comentários em inglês ou em português.  Obrigado por ler e tem um dia cheio de palavras de sabedoria. 

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