The best of Japan from a Brazilian point of view
Coffee Time News
Interview conducted by João Teodoro, Joana Prates, João Rosa, Francisco Vieira, Manuel Luz
Coffee Time News had the special opportunity to interview a Brazilian family who spent two years living in Japan. Fernando Lana and his family answered all our questions about Japanese culture and society and how they felt living in this unique country from a Brazilian perspective. Please take the time to read this candid interview and learn what Fernando and his family learned by living in Japan. The Coffee Time News team would like to thank Mr. Lana and his family for their time and kindness that allowed us to put together this informative interview which our readers will definitely enjoy.
Entrevista feita por João Teodoro, Joana Prates, João Rosa, Francisco Vieira, Manuel Luz
Coffee Time News teve a oportunidade especial de entrevistar uma família brasileira que esteve dois anos a viver no Japão. Fernando Lana e a sua família responderam a todas as nossas perguntas sobre a cultura e a sociedade japonesa e como eles se sentiram enquanto viviam neste país único. Por favor leia esta entrevista sincera e aprenda o que Fernando Lana e a sua família aprenderam por viver no Japão. A equipa do Coffee Time News gostaria de agradecer ao Sr. Lana e á sua família pelo seu tempo e gentileza que nos permitiu criar esta entrevista informativa que os nossos leitores vão definitivamente gostar.
João Teodoro:
What was the hardest thing to get used to in Japan?
Fernando:
Well, when we went to Japan in 2018, we had never lived anywhere else outside of Brazil, so that was the first time. For my son Filipe, who was seven at the time, the hardest thing was to communicate in English. My sons were in an international school, so for them it was difficult to learn English, learning English as a second language, and to communicate with the Japanese was almost impossible. My other son, Gabriel, was nine when we moved. My wife also had the same issue because she was going to the grocery store and it was very difficult to read anything, so she was with the Google translator all the time trying to understand what was written. For me, I had to drive, for what was for me, on the wrong side of the road and on the wrong side of the car. In Japan, like in England and Australia and South Africa, they drive on the right side of the car. For me, the Japanese were driving on the wrong side of the road. But it was okay for me… the traffic was horrible, not because it was so busy, but to drive ten kilometers in Brazil or here, in the United Arab Emirates, is kind of quick, but in Japan, due to traffic lights, it took me an hour to drive ten kilometers there, so that was the toughest thing to get used to.
Getting around in Japan. Riding bikes is a common and popular way of going from one place to another.
Andando pelo Japão. Andar de bicicleta é uma maneira comum e popular de ir de um sítio para outro.
João Teodoro:
Qual foi a coisa mais difícil de se habituar no Japão?
Fernando Lana:
Bem, quando nós fomos para o Japão em 2018, nós nunca tínhamos vivido noutro sítio sem ser no Brasil, então foi a primeira vez que o fizemos. Para o meu filho Filipe, que tinha sete anos na altura, o mais difícil foi comunicar em inglês. Os meus filhos estudavam numa escola internacional, então para eles foi difícil aprender inglês, aprendê-lo como uma segunda língua e comunicar com os japoneses era quase impossível. O meu outro filho, Gabriel tinha nove anos quando nos mudámos. A minha esposa também teve a mesma dificuldade porque ela estava no supermercado e era muito difícil ler tudo, então ela utilizava o Google tradutor o tempo todo, para tentar entender o que estava escrito. Para mim, eu tive de conduzir, no que era para mim, o lado errado da estrada e no lado errado do carro. No Japão, tal como na Inglaterra, na Austrália e na Africa do Sul, eles conduzem do lado direito do carro. Para mim, os japoneses estavam a conduzir do lado errado da estrada. Mas, estava bem para mim… o transito é que era horrível, não porque ocupava demasiado tempo, mas para conduzir dez quilómetros no Brasil ou aqui, no United Arab Emirates, é um bocado rápido, mas no Japão, devido às luzes dos semáforos, levou-me uma hora para conduzir dez quilómetros lá, então isso foi a coisa mais difícil de me habituar.
João Teodoro:
In what ways do you feel you are Japanese from spending so much time there?
Fernando Lana:
That’s a good question, but tricky, because it was just two years that we were there, so we don’t feel we really changed or became Japanese. We feel we learned a lot in Japan about culture and how they care for their culture and the details in everything they do. It’s nice. I’ve learned a lot about them and I’ve learned to appreciate and admire the details in life … nature and respecting other people around you. My family does love Japan and it was a very nice experience and we love the country, but we feel we didn’t really pick up any Japanese habits by living there.
The Golden Pavilion in Kyoto. It is one of the most famous Zen temples in the world.
O Pavilhão Dourado em Kyoto. É um dos templos Zen mais famosos do mundo.
João Teodoro:
De que maneiras é que você se sente japonês de ter passado tanto tempo lá?
Fernando Lana:
Essa é uma boa pergunta, mas complicada também, porque foram apenas dois anos que ficámos lá, então nós não sentimos muito diferentes ou japoneses. Nós sentimos que aprendemos muito no Japão sobre a sua cultura e como eles se preocupam com a sua cultura e os detalhes em tudo o que fazem. É bom. Já aprendi imenso sobre eles e aprendi como apreciar e admirar os pequenos detalhes da vida … natureza e respeitar as pessoas à tua volta. A minha família adora o Japão e foi uma experiência maravilhosa e adoramos o país, mas nós não sentimos que ganhámos algum hábito japonês ao viver lá.
Joana Prates:
How are the schools in Japan?
Fernando Lana:
That’s a good question, but we didn’t have that much experience with the public schools as our boys went to an international school. They can talk about where they went, which was Nagoya International School, or NIS. It was very nice there and completely different from what they had in Brazil. They liked the classes there. The international school is like an American school and I think they liked it. The company I worked for had more than 200 Brazilians and they had another 200 Canadians and also people from other countries. So, at this school, there were a lot of children from these families, so my boys had Brazilian friends at school, which was a shame, because now in the United Arab Emirates, my sons have different friends from Egypt, Jordan… it seems from everywhere and they like the diversity. In Japan, their school had a few Japanese students, since Japanese families could put their kids in the international school, but it was natural for Japanese students to cluster together, while the Brazilian students also stayed together and the Canadians too. They did play together, but not to the point where they actually made close friends.
A typical Japanese morning on your average street waiting at a bus stop.
Uma manhã japonesa típica, numa rua normal, á espera de um autocarro.
Joana Prates:
Como são as escolas no Japão?
Fernando Lana:
Isso é uma boa pergunta, mas nós não tivemos tanta experiência com as escolas públicas já que os nossos meninos foram para uma escola internacional. Eles podem falar sobre onde eles foram, que foi a Nagoya International School, ou NIS. Era muito bom lá e era completamente diferente do que eles tinham no Brasil. Eles gostaram das aulas lá. A escola internacional é como uma escola americana e eu acho que eles gostaram dela. A empresa para onde trabalhava tinha mais de 200 brasileiros, e eles também tinham 200 canadianos, e também pessoas de outros países. Então, nesta escola, haviam muitos crianças destas famílias, então os meus rapazes tinham amigos brasileiros na escola, o que foi uma pena, porque agora no United Arab Emirates, os meus filhos têm amigos diferentes do Egipto, da Jordânia… parece de todo o lado e eles gostam da diversidade. No Japão, as escolas tinham algumas crianças japonesas, pois as famílias japonesas podem pôr os seus filhos na escola internacional, mas era natural que os alunos japoneses ficassem juntos, enquanto os alunos brasileiros também ficavam juntos e os canadianos também. Eles jogaram juntos, mas não ao ponto de fazerem amigos próximos.
Joana Prates
How is discipline handled in Japanese schools?
Fernando Lana:
Behavior was not really an issue there. It goes back to the communication and language issues. I mentioned that my sons were learning English so they were having English classes at that time. Other students, who already knew English, were taking Japanese classes. Gabriel was at a stage that he needed more English, so he almost had no Japanese classes. Filipe had about six months of Japanese, so my younger son learned more Japanese than anyone else in my family.
Osaka Castle. It is an important Japanese landmark.
O Castelo Osaka. É um monumento japonês importante.
Joana Prates:
Como é tratada a disciplina nas escolas japonesas?
Fernando Lana:
O comportamento não era mesmo um problema lá. O problema foi com a comunicação. Eu mencionei que os meus filhos estavam a aprender inglês, então eles estavam a ter aulas de inglês naquela altura. Outros alunos, que já sabiam inglês, estavam a ter aulas de japonês. O Gabriel estava numa fase onde ele precisava de mais inglês, então ele quase não tinha aulas de japonês. O Filipe teve seis meses de aulas de japonês, então o meu filho mais novo aprendeu mais japonês do que qualquer outra pessoa na minha família.
João Rosa:
What's your favorite Japanese food?
Gabriel Lana:
My favorite food was Japanese pork and also Japanese rice, which I really liked. Their rice was quite sticky.
Fernando Lana:
The pork he’s referring to is the breaded, fried pork. The rice is called gohan and Gabriel still loves it.
Filipe Lana:
I like onigiri. It’s rice that comes with seaweed.
Fernando Lana:
It comes in a triangular wrap. It’s fish in the middle, usually salmon, rice and seaweed, but it’s not fried. And for me, well, we were already used to Japanese restaurants because in Brazil we have so many Japanese restaurants with the huge Japanese communities that we have in Brazil and so we were already used to eating Japanese food, so sashimi, sushi and raw fish were things I already liked. When I got to Japan, I was shocked because there was so much fried food. At lunch, it was hard to find something healthy with everything being fried. The most common thing they have is bento. Bento is something ready-made that you buy in a convenience store that has some rice, fried fish or pork and some vegetables and most of the time I just ate that. That was a daily meal. There was the Kobe beef, which was nice and very expensive. Street food is also delicious. Everywhere you go, there are Japanese with small stands or food trucks and they take care of everything so it’s all well-made and well served. There is another thing about restaurants in Japan. Have you ever seen the restaurants that have the conveyor belts?
Gabriel Lana:
You sit at your table and there is a conveyor belt that has all kinds of food and when there is food that you want, you just take the food off the conveyor belt.
If you live in Japan, their barbecue is the best.
Se tu vives no Japão, o seu barbecue é o melhor.
João Rosa:
Qual é a sua comida japonesa favorita?
Gabriel Lana:
A minha comida favorita era carne de porco japonesa e também arroz japonês, que eu gostava muito. O arroz deles era muito pegajoso.
Fernando Lana:
A carne de porco de que ele se referiu é a carne de porco frita empanada em pão. O arroz chama-se gohan e o Gabriel adora.
Felipe Lana:
Eu gosto de onigiri. É um arroz que vem com algas.
Fernando Lana:
Ele vem num wrap em forma de triângulo. Tem peixe no meio, geralmente salmão, arroz e algas, mas não é frito. Para mim, como já estávamos habituados a restaurantes japoneses, porque aqui no Brasil temos tantos restaurantes japoneses com enormes comunidades japonesas, e então já estávamos habituados a comer comida japonesa, então sashimi, sushi e peixe cru eram as que eu já gostava. Quando cheguei ao Japão, fiquei impressionado que havia tanta comida frita. No almoço, era difícil encontrar algo saudável porque tudo era frito. A coisa mais comum que eles têm é bento. Bento é uma coisa pronta que compras numa loja de conveniência que tem um pouco de arroz, peixe frito ou carne de porco e alguns legumes e na maioria das vezes eu só comia isso. Essa era uma refeição diária. Havia a carne Kobe, que era boa, mas muito cara. A comida de rua também é deliciosa, em qualquer rua havia japoneses com barraquinhas ou food trucks e eles cuidam de tudo para que seja bem feito e bem servido. Há outra coisa sobre os restaurantes no Japão. Vocês já viram os restaurantes que usam tapetes rolantes?
Gabriel Lana:
Tu sentas-te na mesa e há um tapete que têm todos os tipos de comida e quando vier a comida que tu quiseres é só tirar a comida do tapete.
Francisco Vieira:
Do you still keep in touch with friends in Japan?
Fernando Lana:
We really didn’t make too many Japanese friends. I know Gabriel still has a few Brazilian friends in Japan, but almost all of them have left Japan. I made some Japanese friends at the company and sometimes I chat with them by WhatsApp or LinkedIn. It’s easy to communicate these days with social media. It was interesting because I lived in England in 1995 and I had a Japanese roommate named Masaki and I still keep in touch with him even after over twenty years. Also, he visited me in Japan which was nice.
Mount Fuji. It is Japan’s tallest mountain.
O monte Fuji. É a montanha mais alta do Japão.
Francisco Vieira:
Continua em contacto com os seus amigos do Japão?
Fernando Lana:
Nós não fizemos assim muitos amigos japoneses. Eu sei que o Gabriel ainda tem alguns amigos brasileiros no Japão, mas a maioria deles já deixou o Japão. Eu fiz alguns amigos japoneses na companhia e às vezes falamos por WhatsApp ou pelo LinkedIn. É fácil comunicar hoje em dia por causa das redes socias. Foi interessante porque eu vivi em Inglaterra em 1995 e tinha um colego de quarto japonês, chamado Masaki e eu continuo em contacto com ele, mesmo depois de 20 anos. Aliás, ele até me visitou no Japão.
Francisco Vieira:
Would you consider going back to Japan in the future?
Gabriel Lana:
I think I would go back, especially if my friends were there. I had a really good time.
Filipe Lana:
I like Japan a lot, but I wouldn’t go back there, because I don’t want to lose the friends I made here in the United Arab Emirates, so I wouldn’t go back.
Fernando Lana:
I would go back if I had the opportunity. I would. It’s a lovely country; very easy to get used to. The language is different, but the people try very hard to communicate with you, so if you don’t know Japanese, they will try hard to communicate with you. We always managed to communicate.
Japan is full of beautiful tulip gardens.
O Japão está cheio de lindos jardins de tulipas.
Francisco Vieira:
Consideraria voltar para o Japão no futuro?
Gabriel Lana:
Eu acho que voltaria, especialmente se os meus amigos estivessem lá. Eu tive realmente um bom tempo.
Filipe Lana:
Eu gosto muito do Japão, mas eu não voltaria, porque eu não quero perder os amigos que fiz aqui nos Emirados Árabes Unidos, por isso não voltaria.
Fernando Lana:
Eu voltaria se tivesse a oportunidade. Eu voltaria. É um pais adorável; é muito fácil de nos habituarmos. A língua é diferente, mas as pessoas esforçam-se para comunicarem connosco, então se tu não souberes japonês, eles tentarão comunicar contigo. Nós conseguimos sempre arranjar forma de comunicar, por mais difícil que fosse.
Manuel Luz:
What do Japanese kids like to do? What kind of hobbies do they have?
Gabriel Lana:
I would usually see the kids at arcades and the malls. Also, there were a lot of golf courses and ranges, so I think they like golf. Also, you would see a lot of baseball fields and they liked to play baseball.
Filipe Lana:
They like two-wheeled skateboards, or waveboards, and they do love baseball and kickball.
Fernando Lana:
Kickball is like baseball, but you play it with a soccer ball and your feet. Everywhere there are places full of games and stuff, but it’s interesting how the kids really get addicted to them. The kids go and then when they get older and grow up, they go to casinos. Japan has hundreds or thousands of casinos everywhere and they play that a lot or on machines which have a lot of different games. Adults are addicted to casinos. The kids start young and when they grow up, they follow their parents and go to the casinos.
Skiing in Hakuba. Japan is full of mountains, having almost 13 thousand named mountains.
A esquiar em Hakuba. O Japão está cheio de montanhas, tendo quase 13 mil montanhas nomeadas.
Manuel Luz:
O que é que os jovens japoneses gostam de fazer? Que tipos de passatempos é que eles têm?
Gabriel Lana:
Eu normalmente via os jovens em salões de jogos ou em centros comerciais. Também há muitos campos de golfe, então eu acho que eles gostam muito de golfe.
Filipe Lana:
Eles gostam muito de skates de duas rodas, ou waveboards, e também gostam de basebol e kickball.
Fernando Lana:
Kickball é como o basebol, mas tu jogas com uma bola de futebol e com os teus pés. Em todo o lado, há sítios cheios de jogos e é interessante como os jovens ficam mesmo viciados com eles. Quando os jovens crescem e ficam mais velhos, vão a casinos. O Japão tem milhares de casinos em todo o lado e eles jogam lá, ou em máquinas com muitos jogos diferentes. Os adultos são viciados em casinos. Os miúdos começam pequenos e depois seguem as pegadas dos pais e vão a casinos.
Manuel Luz:
What is your favorite Japanese word? What do you like to say in Japanese?
Gabriel Lana: I have three words. Sumimasen, which is excuse me. Arigato which is thank you.
Konichiwa which is hello.
Fernardo Lana:
Those are the basic expressions that anyone living in Japan needs to know.
Filipe Lana:
Nani which means what.
Fernando Lana:
Filipe would always say nani. All the time I would say something or my wife and Filipe would respond with nani.
I have a nice one which is nemawashi. It means to get everyone’s agreement or consensus, but in Japan they do it differently than us. They would go to one person and explain to him or her an idea or plan and get him or her to understand and then talk to someone else and do the same and then to someone else and so on. Then they get everybody together in a meeting and make the official decision which has already been agreed upon individually. You speak to everyone individually and then get together to sign off.
Beautiful photos of pretty Japanese ladies walking under the sakuras, or cherry blossom trees.
Fotografias lindas de senhoras japonesas bonitas a andar debaixo das sakuras, ou cerejeiras em flor.
Manuel Luz:
Qual é a vossa palavra japonesa favorita? O que é que vocês gostam mais de dizer em japonês?
Gabriel Lana:
Eu tenho três palavras. Sumimasen, que é “com licença”. Arigato que é “obrigado”. Konichiwa que é “olá”.
Fernando Lana:
Essas são as expressões básicas que qualquer pessoa que viva no Japão precisa de saber.
Filipe Lana:
Nani que quer dizer “o quê”.
Fernando Lana:
O Filipe estava sempre a dizer nani. Todas as vezes que eu ou a minha mulher dizíamos algo, o Filipe respondia com nani.
Eu tenho uma boa que é nemawashi. Significa obter a concordância ou consenso de todos, mas no Japão eles fazem-no de maneira diferente de nós. Eles iriam ter com uma pessoa e explicar a ele ou ela uma ideia ou plano e veriam se ele ou ela percebeu, e depois fariam o mesmo com outra pessoa e assim por diante. Depois eles juntam toda a gente numa reunião e fazem a decisão oficial que já foi concordada individualmente. Tu falas com toda a gente individualmente e depois juntam-se para assinar.
Benedita Pereira
What places did you enjoy visiting in Japan?
Fernando Lana:
I enjoyed visiting so many places. Sapporo during the Ice Festival with its huge ice sculptures was great. My family visited many important places including Hiroshima, where the first atomic bomb was dropped and Okinawa. There are many nice cities like Tokyo, Osaka and Kyoto. Japan was a great place for visiting different landmarks.
Typical Japanese festival in Ise City.
Um festival japonês típico em Ise City.
Benedita Pereira
Quais lugares é que você gostou de visitar no Japão?
Fernando Lana:
Eu gostei de visitar muitos lugares. Sapporo durante o Festival de Gelo com as suas esculturas de gelo enormes. A minha família visitou muitos sítios importantes incluindo Hiroshima, onde a primeira bomba atómica foi lançada e Okinawa. Existem muitas cidades bonitas como Tóquio, Osaka e Kyoto. O Japão é um ótimo sítio para visitar lugares únicos.
Tokyo, Japan Home to giant robots and Godzilla
Tokyo, Japão A casa de robôs gigantes e o Godzilla.
Benedita Pereira:
When I think about Japan, I think about earthquakes. Can you tell us about your experiences with them?
Fernando Lana:
There are earthquakes every day, but you don’t notice all of them. You only feel an earthquake if it is more than a 3 or a 4 on the Richter Scale. The buildings there are built to withstand earthquakes and the communities practice drills and know what to do in bad situations. All the homes and apartments have emergency kits near the exits which you have to have if you go to the meeting place. There is also an application on your phone which you have to use in serious emergencies to let the app know if you are safe or not. Japan takes earthquakes seriously and knows how to manage them.
Genbaku Dome is the only structure that survived the dropping of an atomic bomb on Hiroshima.
A cúpula Genbaku é a única estrutura que sobreviveu o lançamento de uma bomba atómica em Hiroshima.
Benedita Pereira:
Quando eu penso no Japão, eu penso em terramotos. Pode falar sobre as suas experiências com eles?
Fernando Lana:
Há terramotos todos os dias, mas tu não notas neles todos. Tu só sentes um terramoto se for maior do que um 3 ou um 4 na escala de Ritcher. Os edifícios lá são construídos para suportar terramotos e as comunidades praticam treinos e sabem o que fazer em situações más. Todas as casas e apartamentos têm kits de emergência perto das saídas que tu tens de ter se tu fores para o local de encontro. Também há uma aplicação no teu telemóvel que tu tens de usar em emergências sérias para dizeres á app se estás seguro ou não. O Japão leva os terramotos a sério e sabe como lidar com eles.